A segunda noite do tríduo
preparatório, ocorrida ontem (31/01), teve por responsáveis a Legião de Maria e
o Grupo de Oração, e a celebração contou com a presença do nosso arcebispo
metropolitano, D. João José Costa.
O nosso arcebispo iniciou a
sua homilia lembrando a comunidade da importância de bem vivenciarmos este
tríduo, por ele ser uma espécie de retiro espiritual que fazemos em preparação
para a grande festa de Nossa Padroeira, exortando aos presentes à caminharem na
identidade com Deus para crescerem na comunhão de amor com nosso Senhor Jesus
Cristo.
A partir da temática proposta
para este ano, “Em Maria acolhemos o
modelo de santidade a que somos chamados por vocação”, D. João explicou aos
presentes como que buscar e alcançar a santidade é missão de todos nós. Citando
o exemplo de Sta. Teresinha do Menino Jesus, que descobriu na intimidade com
Deus, que na clausura alcançaria a santidade através do amor dedicado às
pequenas atividades. Para ele, nós também podemos alcançar a santidade, vivendo
com o amor no dia-a-dia aquilo que nosso Senhor nos pede. Um outro exemplo
seria São João Bosco, que deixou um legado de santidade a partir da sua atenção
às crianças e de sua dedicação à educação.
Para a temática proposta para
a noite, “A luz do mestre”, Dom João
traçou alguns pontos de reflexão a partir da exortação apostólica Gaudete et exsultate, e do Evangelho das
bem-aventuranças. Ele pontuou que a narrativa do evangelho nos desafia para uma
mudança real de vida, que só conseguiremos se o Espírito Santo penetrar com
toda a força, nos libertando da fraqueza, do egoísmo, da preguiça e do orgulho.
Ao discorrer sobre as bem-aventuranças,
inicia com “felizes os pobres em
espírito, porque deles é o reino dos céus”, lembrando que devemos estar abertos
para que Deus possa entrar e habitar nos corações. “Felizes os mansos porque possuirão a terra”, recordando que é
melhor ser sempre manso em nossas atitudes, pois assim se realizarão as nossas
maiores aspirações. “Felizes os que
choram, porque serão consolados”, pontuando que quando as pessoas são
consoladas por Jesus e não pelo mundo descobrem que a vida tem sentido, socorrendo
aos outros em suas aflições. “Felizes os que tem fome e sede de justiça porque
serão saciados”, apontando que esta justiça começa por se tornar realidade
na vida de cada um, sendo justos em cada decisão, e depois manifesta-se na
busca da justiça para os pobres e miseráveis. “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão a misericórdia”,
mostrando como essa misericórdia perpassa tanto por dar ajuda e servir aos
outros, como também por perdoar e compreender. D. João nos lembrou que não
basta que ajudemos ao próximo, é preciso que tenhamos um coração reconciliado,
reproduzindo um aspecto do coração de Deus, que dá e perdoa sempre. “Felizes os puros de coração, porque verão a
Deus”, o bispo pontuou que quando o coração ama o próximo é puro e
verdadeiro. “Felizes os pacificadores, porque
serão chamados filhos de Deus”, ele mostrou como os pacíficos são fontes de paz
social, e disse que na comunidade se tivermos dúvidas sobre o que fazer,
procuremos aquilo que leva à paz. Na última bem-aventurança trabalhada por D.
João, “felizes os que sofrem perseguições
por causa da justiça, porque deles é o reino do céus”, ele nos lembrou que é
preferível que soframos por fazer o bem, do que por ter feito o mal.
Por fim, o arcebispo
manifestou o seu desejo de que o Senhor nos ajude para que nesta festa, essa
luz do alto que deve brilhar sobre nós esteja presente, e que a nossa padroeira
esteja sempre ao nosso lado nos conduzindo à verdadeira luz que é nosso Senhor
Jesus Cristo.
Confiram algumas imagens deste
momento:
Em breve disponibilizaremos o
vídeo desta homilia aqui no blog.
Por ora deixamos o
link com o áudio da celebração, uma cortesia de Fábio e Suerda, responsáveis pelo
canto na noite: