Meditando sobre a Unidade (Sinodal): Pentecostes, a última noite do nosso Tríduo preparatório para a Festa de Nossa Senhora da Luz (01/02/23) teve por celebrante Pe. João Bosco Vieira Leite, e por grupos responsáveis a Pastoral da Acolhida, a Pastoral do Dízimo e o Terço dos Homens de nossa comunidade, além da presença do grupo do Terço dos Homens da Paróquia São Mateus.
Padre João Bosco iniciou sua
homilia apontando o Pentecostes como um momento particular da nossa Igreja que
marcou justamente a missão, para muitos o nascimento da Igreja, sob a ação do
Espírito Santo. Entendendo Sínodo como “caminhar juntos”, ele pontuou que, há
três anos, o Santo Padre convocava a Igreja para uma grande avaliação de sua
caminhada.
Segundo nosso pároco, Lucas
nos apresenta, nos Atos dos Apóstolos, uma coisa muito importante: os apóstolos, profundamente unidos, perseveraram
na oração junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus. Para
alguns autores, esse seria um dos três momentos mais importantes da vida de
Nossa Senhora: ela passou pelo processo da encarnação; viveu a dimensão do
mistério pascal; e participa desse mistério profundo de seu filho, que é a
dimensão eclesial.
Padre João Bosco evidenciou
como Maria está num plano totalmente diferente, superior as demais mulheres e
aos próprios apóstolos, em Pentecostes. Ela está ali como mãe de Jesus. O Espírito
Santo que está por vir é o Espírito de seu Filho. Entre ela e o Espírito há uma
ligação indestrutível, que é próprio Jesus que juntos geraram. Os apóstolos, ao
receberem o Espírito saem em missão, fundam igrejas, enfrentam processos
convocam até um Concílio. Maria permanece igualmente com as mulheres em oração,
no cenáculo, sendo o protótipo dessa Igreja orante.
Nosso pároco finalizou a sua
homilia apontando que é a essa alma orante que nos dirigimos em nossa meditação
nesses dias de tríduo, para que inspire os nossos bispos com relação ao que vai
nos propor esse sínodo; que nos ensine esse caminho constante da escuta e da obediência
à Palavra de Deus; que nos ajude a viver a unidade querida por Jesus, mesmo em
meio as diferenças em que vivemos, para não se perder aquele pedido que Jesus
faz: “Pai, que eles sejam um como tu e eu somos um”.